Ministro do STF suspende nomeação de Ramagem para diretor-geral da PF

A decisão monocrática, que cabe apreciação do plenário do STF, ocorreu nesta quarta-feira (29)


Por Estado de Minas

Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem (4º homem da esquerda para a direita) passaram o Réveillon de 2019 juntos em Brasília (foto: Reprodução/Instagram

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou, nesta quarta-feira (29), a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. O ministro atendeu a pedido do PDT, por meio de mandado de segurança.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou, nesta quarta-feira (29), a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. O ministro atendeu a pedido do PDT, por meio de mandado de segurança.

O PDT impetrou mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a posse de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal (PF). Uma das alegações que sustentam o mandado de segurança é a declaração do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro de que o presidente da República pretende interferir politicamente na PF aliada ao fato de que Ramagem tem ligações pessoais com o clã Bolsonaro.

Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal, entrou para o rol auxiliares de confiança do Planalto com o apoio do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ao filho do presidente, é atribuída a nomeação de Ramagem para a Abin, em julho do ano passado.

A aproximação entre Carlos e Ramagem, delegado da PF desde 2005, ocorreu durante a campanha eleitoral, em 2018. Na época, o policial assumiu a coordenação da segurança de Bolsonaro após a facada sofrida pelo então candidato em Juiz de Fora (MG). Como chefe da Abin, Ramagem passou a frequentar o gabinete presidencial com frequência.


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