Dinheiro esquecido em bancos: saiba como ter conta nível prata ou ouro


UOL

Os brasileiros já podem fazer o agendamento dos saques dos valores esquecidos em diferentes instituições financeiras, consultados pelo Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central (BC). Para realizar o procedimento, o usuário precisa ter uma conta no site gov.br. 

As contas gov.br são divididas em "ouro", "prata" e "bronze". O padrão ao entrar no serviço é ter o acesso "bronze". Mas para consultar o dinheiro é necessário ter o nível "ouro" ou "prata". 

O cidadão precisará da conta nível prata ou ouro na plataforma para solicitar a transferência. A estimativa é de que aproximadamente 28 milhões de usuários utilizem o serviço pelo gov.br, nesta primeira leva do programa. 

Caso tenha algum valor a receber, o cidadão recebe a informação da data para acessar o serviço e, então, ter acesso ao valor e à possibilidade de transferência do recurso. O recurso só poderá ser transferido caso tenha logado no gov.br. Se ainda não tiver conta na plataforma, poderá fazê-la a qualquer momento. 

A conta gov.br dá acesso a outros serviços digitais do governo como, por exemplo, INSS, carteira de trabalho digital, Receita Federal, eSocial, entre outros (Veja abaixo como fazer o cadastro). 

O nível prata é obtido por meio de validação facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Carteira de Habilitação (CNH); validação dos dados pessoais via internet banking de um banco credenciado; ou validação dos dados com usuário e senha do SIGEPE, se o cidadão for servidor público federal. 

Por sua vez, o nível ouro, nível máximo de segurança pode ser através da validação facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral ou validação dos dados com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil. 

O Banco Central afirmou que apenas depois de acessar o sistema, e somente no caso de pedir o resgate sem indicar uma chave Pix, a instituição financeira escolhida entrará em contato para realizar a transferência. 

Segundo o BC, nesta primeira fase do serviço são cerca de R$ 4 bilhões de valores a serem devolvidos para 28 milhões de pessoas físicas e jurídicas. 

Os valores se referem a contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.


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