7 de setembro será que somos realmente livres, por Hueliton Rodrigues


Laguna Informa

 Somos livres para fazer oque quisermos? Temos tudo oque queremos? Podemos ir para onde quiser? Podemos nos expressar do nosso jeito? Somos livres para falar oque pensamos?

  

Essas perguntas são feitas todos os dias hoje que é o dia da Independência do Brasil (7 de setembro), elas persistem ainda mais. Será que somos livres? Não somos livres somos escravos de um governo corrupto, que não usa os impostos corretamente para investir segurança, saúde, educação. Metade de nossa vida trabalhamos para pagar imposto mais aonde esse dinheiro esta sendo aplicado bom “se esta” sendo aplicado não é no lugar certo. Somos escravos da mídia nacional e internacional que nos manipula a comprar coisas que não precisamos também manipulam as noticias em tele jornais. Vivemos em um Brasil cheio de problemas enquanto algumas pessoas ficam ricas com a triste realidade das favelas brasileiras.

 

“Todos nos devemos lutar, nunca deixe de lutar por um futuro melhor”. Hueliton Rodrigues  

Veja abaixo a introdução da historia da Independência do Brasil:

Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

 

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

 

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

 

Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.

 

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex- colônia . Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão e manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.


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