Com agravamento da seca na bacia do Pantanal, Agência Nacional de Águas alerta para situação



A escassez de chuvas e temperaturas acima da média histórica na Bacia do Alto Paraguai, que abrange Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, aponta para o agravamento da situação de seca nos dois estados. Para tratar da questão, autoridades responsáveis pela questão se reuniram nesta terça-feira (7), na sala de crise, em uma reunião virtual, convocada pela ANA (Agência Nacional de Águas) com apresentações de técnicos do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso já estão em situação de seca, de acordo com dados do Cemaden. A maioria das propriedades rurais do Estado enfrentam seca - severa e moderada -, e até agora, apenas 5% do território sul-mato-grossense não enfrenta escassez hídrica. O problema se agrava devido às altas temperaturas registradas, com previsão de continuidade nas próximas semanas, pressionando ainda mais os recursos hídricos e a saúde da vegetação, o que pode aumentar a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais.

Para o trimestre atual - que compreende os meses de maio, junho e julho -, está previsto um recuo da influência do fenômeno El Niño e a partir do próximo mês o La Niña, fenômeno oriundo das águas do Oceano Pacífico, vai interferir no clima. Por enquanto, não há previsão de melhora na distribuição de chuvas, ou seja, a situação de seca deve se prolongar. O que está previsto ocorrer é uma queda brusca das temperaturas com a chegada do inverno - a partir de junho -, sob efeito do La Niña.


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