'Recordar é viver', por Crispim Guimarães



O Espírito Santo, a seu tempo suscita vocações para os diversos serviços na Igreja. No serviço episcopal de conduzir “uma Igreja Particular”, a Diocese, pela condição episcopal concede a alguns o múnus de ensinar, santificar e reger.

Dourados teve o privilégio de ter no pastoreio da Igreja Católica, homens que no tempo propício contribuíram para edificar o Reino. 

Pessoalmente tive pouco contato com Dom Alberto Först, quarto bispo da diocese de Dourados, mas vi sua abnegação e amor pelo rebanho que conduziu por 11 anos. Dom Teodardo Leitz, ouvi de muitas pessoas sobre sua sabedoria, coragem e ousadia pastoral, sendo aquele que por mais tempo exerceu o ministério episcopal nesta Diocese. Dom Carlos Schmitt, por dez anos, em tempos muito difíceis, contribuiu grandemente para a formação da recém-criada Igreja Particular, assim como Dom José Aquino, com quem tive contato quando bispo emérito de São José do Rio Preto. Foi o primeiro bispo de Dourados.

Sobre Dom Henrique, terei ainda muito tempo para descrevê-lo; é o escolhido do Espírito para a edificação do Reino de Deus nesta porção do seu povo no momento presente, por quem nutro admiração filial.

Como visto, na lista dos seis bispos já designados para a Diocese de Dourados, falta o quinto, Dom Redovino Rizzardo, que por quatorze anos ofereceu sua vida pela Igreja de Dourados e pela sociedade sul-mato-grossense. 

Ao completar cinco anos da sua Páscoa definitiva, a Diocese quis que seus restos mortais, assim como o de Dom Teodardo Leitz, fosse trasladado para a Cripta da Catedral Diocesana, onde existe uma capela mortuária preparada para receber os bispos que fizeram seu encontro definitivo com Cristo. Por isso, nesta ocasião quero recordar o “servo bom e fiel”, Dom Redovino, com quem tive a alegria de conviver na casa episcopal nos meus primeiros seis anos de sacerdócio.


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