Bolsonaro assassina a Lava Jato; corruptos agradecem



AFAGOS Bolsonaro mantém uma relação de inconveniente proximidade e afinação com o procurador-geral Aras: postura governista (Crédito: Sérgio Lima)

Não se conhece governante que não minta e que não deixe de cumprir promessas eleitorais, mas convenhamos: o maridão da “Micheque” elevou o estelionato eleitoral ao estado da arte. Como dizia o corrupto e lavador de dinheiro, prestes a ser inocentado com o voto decisivo do novo ministro do STF, Kassio Nunes Marques, indicado pelo honestíssimo Jair, “nunca antes na história deste paíff” um político mentiu tanto para ser eleito e, em seguida, praticou tudo ao contrário. Perto de Bolsonaro, Dilma Rousseff não passa de uma “pegadinha” eleitoral.

O maníaco do tratamento precoce prometeu, como candidato, “acabar com as indicações políticas no governo em troca de apoio”, mas sentou, sem leite condensado, no colo do Centrão. Disse que “votar em Haddad significa favorecer a impunidade e desmerecer o trabalho de Sergio Moro”, mas tornou-se um inimigo feroz do ex-ministro que não aceitou ser cúmplice do seu (des)governo. Fez juras de amor às privatizações, mas não só não desestatizou nada como agora pretende criar novos ministérios para os “ilibados” do PP.

Mas o que o devoto da cloroquina fez com a Operação Lava Jato entrará para a história como a maior cretinice, a maior sem vergonhice e a maior traição de um político a seus eleitores já vistas neste triste País. Ao nomear Augusto Aras – de caso pensado e acordos feitos -, o Messias da impunidade sabia que estava assinando a sentença de morte da única esperança concreta que o Brasil já teve no combate à corrupção. O pai do senador das rachadinhas assassinou e enterrou a Lava Jato, sim, e com requintes de crueldade.

 


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