Com 1ª morte, Saúde confirma mais 4 casos de coronavírus em MS

Profissionais que atenderam idosa também contraíram Covid-19



Após confirmar a primeira morte em decorrência da Covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus –, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul confirmou mais quatro casos da doença, totalizando 48. Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (31).

Profissionais da saúde que atenderam a moradora de Batayporã Eleuzi Silva Nascimento, de 64 anos, também contraíram a doença em Nova Andradina. O homem de 35 anos e a jovem de 22 anos estão em isolamento domiciliar. Além deles, foram diagnosticados com a doença uma mulher de 38 anos em Campo Grande, que teve contato com outro paciente com o novo coronavírus, e uma jovem de 24 anos, em Alcinópolis, que esteve na Irlanda.

O número de casos suspeitos caiu 25,49% em dia, passando de 51 registrados até segunda-feira (30) para 38 hoje. A maioria das suspeitas são de Campo Grande, com 17 casos. Dourados tem quatro suspeitas, enquanto Batayporã e Três Lagoas têm três casos cada.

Aquidauana e Bataguassu registram duas suspeitas cada. Já os municípios de Água Clara, Bodoquena, Camapuã, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Fátima do Sul, Maracaju, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã e São Gabriel têm um caso cada um.

Entre os confirmados, são 37 em Campo Grande, três em Batayporã, dois em Dourados e em outros dois em Nova Andradina, e um em Alcinópolis, Rio Verde de Mato Grosso e Sidrolândia. Os casos descartados seguem em 11. Até agora, foram feitas 554 notificações.

 
 

ENTREVISTA

Em entrevista coletiva transmitida pela rede social Facebook, a superintendente de Atenção à Saúde da SES, Mariana Croda, disse que o Estado ainda não atingiu o pico da pandemia. “Na fase exponencial da doença, onde casos são registrados constantemente, dobrando a cada dois ou três dias, estamos conseguindo segurar nossa curva”, destacou, referindo à curva de casos que o sistema de saúde consegue atender.

Isso significa que tanto unidades públicas como privadas têm um limite de atendimentos. Quando o número de pacientes supera o que os profissionais de saúde consegue atender, ocorre o chamado colapso do sistema.

“Conseguimos ver nos resultados que tem sido efetivas as restrições e o primeiro óbito é de uma paciente do grupo de risco, que são idosos e com comorbidade”, explicou Mariana, em relação às medidas de restrição adotadas pelas prefeituras e o Governo do Estado.

 

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