Chefão do narcotráfico é entregue à Polícia Federal brasileira



O narcotraficante brasileiro Levi Adriani Felício, de 52 anos, foi entregue nesta terça-feira, dua 15 de outubro, à Polícia Federal brasileira. O criminoso foi preso segunda-feira (14) por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), no apartamento em que estava morando há pouco mais de um mês na Vila Morra, em Assunção, capital do Paraguai.

Levi deixou a cidade por volta das 17 horas de avião da FAP (Força Aérea do Paraguai) rumo ao Alto Paraná, estado paraguaio vizinho do Paraná. Do local “ele foi entregue à Polícia Federal brasileira em Foz do Iguaçu”, o  promotor de Justiça Hugo Volpe, que lidera a luta contra o crime organizado no Paraguai.

Ainda não foi divulgado o presídio onde levi será mantido preso. O criminoso é apontado como um dos chefões do narcotráfico pela fronteira e principal fornecedor de drogas para o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho. Pelo Twitter até o presidente do Paraguai comemorou a expulsão do foragido.

"Com a expulsão de Levi Adriano Felicio, chegam 8 o número de narcotraficante detidos e postos à disposição da justiça, pela Senad em pouco mais de um ano. Firmes contra o crime organizado!", comentou o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez.

Prisões

O braço direito de Lavi, Márcio Gayoso, de 27 anos, também preso ontem (14) em Pedro Juan Caballero. A operação, denominada Norte, para prender os traficantes foi realizada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) após dois anos de investigação.

Levi e Márcio eram procurados pela polícia do Paraguai e do Brasil. Candonga era o responsável em receber os carregamentos em Pedro Juan Caballero e entregar às facções, através de Ponta Porã.

No luxuoso apartamento de Levi, localizado no 2º andar, foram apreendidos projéteis de vários calibres, armas longas e curtas, veículos, dinheiro e documentos. Uma mulher de nacionalidade brasileira que estava com Levi também foi detida. O nome dela ainda não foi divulgado. Segundo o site ABC Collor, Levi é suspeito de participar de um ataque ao senador RobertAcevedo, em 2010.


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