O 11 de setembro continua inesquecível 18 anos depois


Por nsctotal

Foto: (Marty Lederhandler / AFP)

Hoje – 11 de setembro – faz dezoito anos que o mundo mudou radicalmente alguns conceitos em razão dos ataques terroristas às torres gêmeas e a outros símbolos do império norte-americano. Quem naquela data estava lá, e sobreviveu, não esquece jamais os dias de horror. O catarinense Edson Machado é um deles. Viajava aos Estados Unidos em missão cultural do Governo. Literalmente ilhado, conseguiu contato com o Brasil, para tranquilizar os familiares e amigos, apenas cinco dias depois do atentado, por meio de uma rádio em Chicago. Esse foi seu relato à época aos ouvintes em nosso país: 

“O clima aqui é dramático. As notícias, cada vez, mais são alarmantes e desencontradas. A população local não consegue esconder os sentimentos de perplexidade, indignação, medo e revolta. Começa faltar alimentos e fala-se em início de guerra mundial. Como o inimigo não tem cara, há receio de novos ataques a qualquer momento, em qualquer lugar, por qualquer pessoa ao seu lado. Para evitar comoção popular, os meios de comunicação mostram histórias felizes no meio de tanta tragédia. Há esperanças."

Dezoito anos hoje, já, parece que foi ontem. Eu, sentado na redação da RBS TV, preparando meu quadro para o Jornal do Almoço, sem entender nada do que a TV mostrava à minha frente. O último ataque, incrédulos, vimos ao vivo com imagens da CNN. E o mundo já não foi mais o mesmo. 


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