Dados como esse estão disponíveis no Observatório da Diversidade e da Igualdade de Oportunidade, lançado esta semana pelo Ministério Público do Trabalho, com apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A procuradora Valdirene Assis, coordenadora da iniciativa, diz que o objetivo é estimular as empresas a alterar as estruturas internas discriminatórias e racistas.
“Os processos [seletivos] vão importar na progressão da carreira das pessoas que já estão contratadas. Conhecer os dados nos permite enxergar então que medidas a empresa pode adotar para incrementar a diversidade no seu quadro funcional”, analisa a procuradora.
Estudos das Nações Unidas mostram que empresas que promovem a igualdade tem uma probabilidade 32% maior de serem mais lucrativas. A diversidade contribui para que novos produtos e serviços sejam lançados, em sintonia com a expectativa e necessidade de diversos públicos.
A figurinista Nina Maria Fonseca mora e trabalha em São Paulo. Ela atua na área de cinema e observa um aumento na procura por profissionais negros. Mas o racismo nas relações de trabalho persiste.
FONTE: Midiamax