Taxa de analfabetismo em Mato Grosso do Sul é a 6ª menor do país

Dados apontam nível de instrução, frequência e tempo



Educação básica é garantida pelo Poder Público, porém ensino superior acaba sendo pago - Arquivo Correio do Estado

O resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua 2018) que referencia os dados educacionais do Brasil , divulgado nesta quarta-feira (19), revela um cenário positivo para Mato Grosso do Sul. O estado tem a 6ª menor taxa de analfabetismo e com relação ao ano passado, o número diminuiu 1,3 pontos percentuais. 

Além do quesito analfabetismo também foram informados índices relativos ao nível de instrução e tempo de estudo, frequência à escola ou creche, frequência a educação profissional, não frequência a escola, condição de estudo e situação na ocupação. 

Em termos de educação básica, formada pelo ensino fundamental e médio, os sul-mato-grossenses obtiveram 44,4% de conclusão no ensino médio completo, índice próximo a média nacional que é de 47,4%. 

Também houve aumento de pessoas que concluíram o ensino superior no Estado, com destaque para o público feminino, 19,8% das estudantes concluíram cursos de graduação, enquanto que os homens obtiveram 14,6%. Em números isso significa que 873 mulheres receberam o diploma contra 792 mil homens. 

EDUCAÇÃO INFANTIL

A taxa de escolarização em Mato Grosso do Sul também registrou índices positivos, na faixa etária de 0 a 3 anos de idade. É o 4º maior percentual do Brasil com 37,1% das crianças frequentando Centros de Educação Infantil ou Creches, ficando acima da média nacional 34,2%. 

Nesse sentido, as administrações municipal e estadual são as maiores responsáveis pelo atendimento a educação básica, visto que 84,3% das crianças matriculadas estão em instituições públicas, no ensino fundamental a taxa é de 89,9% e no ensino médio 89,8%. 

Entretanto, quando a escolarização chega no ensino superior acontece o inverso, 67,9% dos estudantes estão matriculados em instituições de ensino privadas e 32,1% nas universidades estaduais e federais. Com relação a especialização, mestrado e doutorado a taxa aumenta mais um pouco, 74,2% dos acadêmicos estudam na rede privada, contra 25,8% na rede pública. 

Fonte: Correio do Estado


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