Ministério Público Federal pede que Temer e mais 7 sejam presos novamente

Soltura foi determinada há 1 semana Decisão do desembargador Ivan Athié


Por Poder360

O ex-presidente da República foi preso em 21 de março e solto 4 dias depois

O MPF (Ministério Público Federal) pediu nesta 2ª feira (1º.abr) que o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco e mais 6 acusados na Operação Descontaminação voltem para a prisão.

São alvos do novo pedido de prisão:

  • Michel Temer
  • Moreira Franco
  • João Baptista Lima Filho (Coronel Lima)
  • Maria Rita Fratezi
  • Carlos Alberto Costa
  • Carlos Alberto Costa Filho
  • Vanderlei de Natale
  • Carlos Alberto Montenegro Gallo

A soltura dos acusados foi determinada há uma semana. A decisão foi do desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), em liminar –decisão de caráter temporário.

Athié chegou a marcar o julgamento do habeas corpus dos 7 na 1ª Turma Especializada do TRF-2, mas decidiu monocraticamente e não submeteu ao órgão colegiado. Caso Athié não reconsidere sua decisão, o pedido protocolado nesta 2ª deve ser julgado pela Turma.

Caso a Justiça não concorde com a nova prisão, o MPF pede que o ex-presidente seja colocado em prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica. Os investigadores também querem que Temer seja proibido de manter contato com os acusados.

Temer e os outros alvos foram presos na operação Descontaminação, feita a partir de uma investigação sobre desvios envolvendo a obra da usina nuclear de Angra 3 e a Eletronuclear.

DEFESA DE TEMER CRITICA PEDIDO

Em nota, a defesa do ex-presidente Michel Temer disse que considera que “decisão que concedeu liminar para determinar a libertação de Michel Temer é sólida, consistente e amparada no Direito”.

“O agravo interposto pelo MPF não trouxe nenhum elemento idôneo capaz de justificar a alteração daquela decisão do Desembargador Federal Ivan Athié. Por isso, o que se espera é que a Turma Especializada do TRF-2 conceda a ordem e torne definitiva a liminar, para cassar a decisão que decretou a prisão preventiva”, disse o advogado Eduardo Carnelós.


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