Investimento em tecnologia e chuvas dos últimas dias elevam expectativa para milho safrinha em Laguna Carapã

Produtividade esperada está na casa das 80/90 sacas por hectare e dentro da média geral do município. Trabalhos de colheita da soja se encaminham para a reta final e produtividade está menor do que a última safra.


Com colaboração Antônio Rodrigues Neto - Técnico Agrícola da Casa da Lavoura de Dourados

As boas chuvas que caíram na região de Laguna Carapã no Mato Grosso do Sul podem ajudar o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha que estão sendo implementadas no município. Até o momento, restam apenas cerca de 20% da área para ser plantadas e os produtores, que investiram bastante em tecnologia e insumos, estão animados para boas produtividades.

“Os produtores daqui investem bastante na safrinha, expectativa é muito boa e estão esperando uma produtividade boa com os preços oscilando dentro dos parâmetros. Esperamos produtividade na média de 80/90 sacas, que é a média geral do município, e vender em um preço muito bom para acabar de alicerçar as estruturas do produtor e os custos com maquinários que precisam ser pagos”, diz Antônio Rodrigues Neto, técnico agrícola da Casa da Lavoura de Dourados.

Com essa boa perspectiva para o milho, os produtores da região esperam equilibrar um pouco melhor as contas desse ano agrícola, que já estão prejudicadas devido à queda na produtividade da soja. Com cerca de 80% da área já colhida, as médias em Laguna Carapã estão em torno de 40/45 sacas contra as 58 do ano passado.

“Nós tivemos um período de seca no final do ano que atrapalhou, principalmente, aquelas variedade plantadas a partir de 15 de setembro e teve uma queda de 30% da produtividade em muitas áreas. Depois tivemos uma escalada de colheita com mais de 60 sacas por hectare e depois outras mais tardias com perdas de 20%. Oscilando hoje está na casa das 40/45, mas eu creio que até o final do mês podemos ter um parâmetro mais certo da produtividade na região, provavelmente vamos colher 13 ou 14 sacas a menos do que ano passado”, conta Neto.

Confira a íntegra da entrevista no vídeo.


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