Salário médio do sul-mato-grossense avançou 14% em três anos


Por Dourados News

Foto: Alexandre Frota

Do terceiro trimestre de 2015 pra cá, o trabalhador sul-mato-grossense viu o rendimento médio permanecer praticamente estável. De acordo com o levantamento da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o avanço foi de apenas 14,7%, um percentual referente a R$ 294.

No terceiro trimestre de 2018 o índice foi cravado em R$ 2.286. Esse rendimento médio é resultado da soma do que cada um dos 1.327.000 trabalhadores (dado estimado) recebem dividido pelo número de profissionais ocupados. 

Ainda neste ano, os avanços registrados no primeiro, segundo e terceiro trimestre foram de 0,4%, 1,5% e 0,6% respectivamente. 

O quadro abaixo mostra os registros efetuados desde o terceiro trimestre de 2015 até aqui. 

OCUPAÇÕES

Com 1.430.000 pessoas aptas ao mercado de trabalho, Mato Grosso do Sul reduziu em 0,4% a taxa de desocupação quando comparada ao segundo trimestre do ano e 1,2% comparada ao início do ano. Segundo o levantamento atualmente estão ocupados 1.327.000 trabalhadores sul-mato-grossenses.

Em três anos, o pior período para o Estado foi no primeiro trimestre de 2017, quando a taxa de desocupação em MS alcançou 9,8%. Durante aquele ano, o índice foi reduzido a 7,3%, retomando alta no início de 2018 com 8,4% de pessoas desocupadas.

No Brasil, a taxa de desocupação foi de 11,9%. Em 21 das 27 unidades da federação, a taxa de desocupação permaneceu estável em relação ao segundo trimestre de 2018. 

A única UF em alta (2,3 pontos percentuais) foi Roraima (de 11,2 para 13,5%). As quedas ocorreram em Mato Grosso (-1,8 p.p.), Tocantins (-1,6 p.p.), Minas Gerais (-1,1 p.p.), Ceará (-1,1 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,8 p.p.). 

No terceiro trimestre de 2018, as maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram: Amapá (18,3), Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,2%).


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