Operação Pregão mira secretários e vereadores de Dourados por suposta fraude em licitação

4 presos e 16 mandados de busca e apreensão


Por Midiamax

Quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos, na manhã quarta-feira (31), pelo MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Os mandados foram cumpridos em Dourados e Campo Grande e miram esquema de falsificação de documentos e fraude em licitações envolvendo agentes públicos.

Os presos seriam dois secretários municipais e dois vereadores. Equipes da operação estão no CAM (Centro Administrativo Municipal), sede da prefeitura e onde fica o gabinete da prefeita Délia Razuk (PR).16 mandados de busca e apreensão, expedidos pelos juízes Luiz Alberto de Moura Filho e César de Souza Lima, da 1ª Vara Criminal de Dourados, também foram cumpridos.

A operação objetiva esclarecer atuação de suposta organização criminosa composta por agentes públicos, políticos e empresários pela prática de crimes de fraude em licitação, dispensa indevida de licitação, falsificação de documentos, advocacia administrativa, além de crime contra a ordem financeira e de condutas previstas na Lei Anticorrupção, praticados durante a atual gestão municipal.

A operação contou com o apoio de militares do Bope, DOF (Departamento de Operações da Fronteira) e Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira).

Os mandados foram expedidos a pedido do promotor Ricardo Rotunno, da 16ª Promotoria de Justiça de Dourados, com apoio dos promotores Elcio Féliz D’Angelo, Izonildo Gonçaves de Assunção Junior, Luiz Gustavo Terçariol, e do coordenador do Gecoc (Grupo Esp3ecializado no Combate a Corrupçã), Adriano Vila Lobo Rezende.

O nome da operação refere-se a modalidade de procedimento licitatório mais utilizados pelos investigados em sua atuação. 13 equipes, compostas por cerca de 75 policiais militares, civis e servidores, além dos 6 promotores de Dourados e Campo Grande.


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