Nos pênaltis, Rússia vence a Espanha e está nas quartas de final da Copa do Mundo

Adversário dos donos da casa na próxima fase sairá do jogo entre Croácia e Dinamarca


Por Gauchazh

Espanha e Rússia fizeram uma partida Francisco Leong / AFP

Nos pênaltis, a Rússia bateu a Espanha e avançou às quartas de final da Copa do Mundo. Após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o jogo foi decidido na cobrança de penalidades. Iniesta, Piqué, Sergio Ramos e marcaram, mas Koke e Aspas pararam em Akinfeev. Smolov, Ignashevich, Golovin, Cheryshev fizeram os seus e classificaram os donos da casa.  

A Rússia enfrentará o vencedor de Croácia e Dinamarca, o jogo das 15h deste domingo, na próxima sexta-feira, às 15h, em Sochi.

Antes mesmo do apito inicial, duas surpresas nas escalações. Na Espanha, Iniesta foi colocado no banco de reservas, com Asensio assumindo seu lugar entre os titulares. A Rússia apostou em um time com três zagueiros. Chryshev, destaque da equipe na Copa, ficou entre os suplentes. 

Para combater o tradicional estilo espanhol de manutenção da posse de bola, troca de muitos passes e controle do jogo, os russos apostaram em um linha de cinco defensores e marcação na zona central de campo. A estratégia oferecia oportunidades de contra-atacar, mas faltava velocidade aos donos da casa para chegar com perigo ao gol de De Gea.

Na primeira chance, aos 11 minutos, a conexão Real Madrid da seleção espanhola rendeu o primeiro gol da partida. Nacho sofreu falta no lado direito de ataque, Asensio cobrou e Sergio Ramos ajudou a abrir o placar. Após cobrança de falta na área, o zagueiro do Real se enrolou com Ignashevic, que acabou desviando contra. 1 a 0 para a Espanha.

A resposta russa foi aumentar o número de lançamentos longos para Dzyuba, o centroavante de 1m96cm que brigava com Sergio Ramos e Piqué. Mas sem a aproximação dos companheiros, ou alguém com velocidade para ameaçar a defesa espanhola, o ritmo do jogo foi caindo.

A Espanha tinha a bola, trocava passes na intermediária, mas não chegava ao gol adversário. Aos 35, Golovin teve a primeira oportunidade de empatar. O atacante recebeu de Dzyuba, que venceu Sergio Ramos pelo alto, e tocou para o companheiro arriscar o chute da entrada da área. A bola passou ao lado da trave esquerda de De Gea.

A falta de imposição da Espanha manteve a Rússia viva no jogo. Principalmente pelo lado direito com Mário Fernandes, os donos da casa chegavam mais ao ataque. Aos 39, após cobrança de escanteio, Dzyuba mais uma vez levou vantagem pelo alto e cabeceou. A bola bateu no braço de Piqué e o árbitro marcou o pênalti. O centroavante converteu a cobrança, para a festa da torcida que lotou o Estádio Luzhniki.

A resposta russa foi aumentar o número de lançamentos longos para Dzyuba, o centroavante de 1m96cm que brigava com Sergio Ramos e Piqué. Mas sem a aproximação dos companheiros, ou alguém com velocidade para ameaçar a defesa espanhola, o ritmo do jogo foi caindo.

A Espanha tinha a bola, trocava passes na intermediária, mas não chegava ao gol adversário. Aos 35, Golovin teve a primeira oportunidade de empatar. O atacante recebeu de Dzyuba, que venceu Sergio Ramos pelo alto, e tocou para o companheiro arriscar o chute da entrada da área. A bola passou ao lado da trave esquerda de De Gea.

A falta de imposição da Espanha manteve a Rússia viva no jogo. Principalmente pelo lado direito com Mário Fernandes, os donos da casa chegavam mais ao ataque. Aos 39, após cobrança de escanteio, Dzyuba mais uma vez levou vantagem pelo alto e cabeceou. A bola bateu no braço de Piqué e o árbitro marcou o pênalti. O centroavante converteu a cobrança, para a festa da torcida que lotou o Estádio Luzhniki.

No último minuto do primeiro tempo, Akinfeev se atirou no pés de Diego Costa para evitar que o centroavante voltasse a deixar a Espanha em vantagem no placar. 

Na volta para o segundo tempo, a Rússia se animou mais. Manteve o ritmo e passou a pressionar um pouco mais os espanhóis, principalmente quando recuperava a bola e buscava o contra-ataque.

O técnico Cherchesov resolveu apostar de vez na velocidade como arma. Aos 15, Cheysehv, o principal destaque da equipe na fase de grupos, substituiu Samedov. O grandalhão Dzyuba deu lugar a Smolov, deixando Golovin como atacante. A resposta de Hierro foi chamar Iniesta do banco de reservas, que ocupou o lugar de David Silva, e trocar o lateral-direito: Carvajal na vaga de Nacho. 

Com um ataque "mais leve", a Rússia manteve a postura de esperar um erro da Espanha e partir em velocidade para o contra-ataque. 

Iago Aspas entrou no lugar de Diego Costa, na última troca da Espanha. Mas apenas aos 39 minutos é que uma boa chance de gol foi criada. Alba cruzou para Aspas, que escorou com estilo para Iniesta arriscar o chute de primeira. Akinfeev fez uma grande defesa para evitar o gol espanhol e garantir o empate no tempo regulamentar.

No início da prorrogação, a Espanha continuou o seu ritmo de troca de passes, mas sem criar boas chances de gols. Mais preocupada em se defender, a Rússia praticamente abdicou de contra-atacar. Com a possibilidade da quarta alteração, os dois técnicos fizeram mais uma troca: Rodrigo e Erokhin entraram em campo. Piqué, após cobrança de falta, cabeceou sem muita força e Akinfeev fez a defesa sem muitas dificuldades nos primeiros 15 minutos.

Depois de poucos lances de perigo, com três minutos do segundo tempo da prorrogação, Rodrigo fez uma grande jogada pela direita, passou pelos marcadores e chutou cruzado. Akinfeev fez um grande defesa e a zaga conseguiu evitar que Iago Aspas tivesse uma oportunidade de aproveitar o rebote.

Os jogadores da espanha ficaram pedindo pênalti após cobrança de falta na área, aos 8, mas o árbitro consultou o VAR e deu sequência no jogo, para irritação de Sergio Ramos. Sem novas chances, o jogo foi para os pênaltis.

Nas penalidades, Akinfeev se consagrou como herói. O goleiro defendeu as cobranças de Koke e Iago Aspas, e garantiu que a Rússia avance para as quartas de final da Copa do Mundo. 


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