Populares se uniram a greve dos caminhoneiros em Dourados e, a exemplo do que ocorreu no final da tarde de sexta-feira (25/5) e no sábado no município, centenas de pessoas saíram de casa no início da noite deste domingo (27/5) para circular pelas principais vias da cidade com buzinaço.
A ação teve início no Trevo da Bandeira, adentrou pela avenida Hayel Bon Faker e percorreu várias ruas e avenidas.
O protesto
Os motoristas de caminhões paralisaram as atividades e montaram acampamento no município na terça-feira, um dia após a categoria iniciar os manifestos em todo o Brasil. No Mato Grosso do Sul, pelo menos 19 mil condutores desses veículos pesados aderiram ao movimento, segundo a associação que atende os motoristas autônomos.
Em Dourados, como em várias partes do Estado e do país, os reflexos do protesto já são sentidos em vários setores.
Postos estão sem combustíveis, supermercados já apresentam falta de alguns produtos e até as aulas na Rede Municipal de Ensino foram suspensas pela Secretaria de Educação.
Em algumas cidades da região, apenas casos urgentes e ligados a área de saúde são atendidos, como emergências.
Pessoas que precisam realizar exames ou se deslocar para escolas e universidades de Dourados estão sem transporte. A medida foi adotada principalmente pelo desabastecimento nos postos.
Os caminhoneiros pedem a redução no preço do litro do combustível. O governo federal chegou a anunciar um acordo com representantes da categoria na noite de quinta-feira, porém, não foi aceito pelos profissionais que mantêm o ato.
Na sexta a tarde, o presidente Michel Temer (MDB) autorizou o uso de forças nacionais para desbloquear as rodovias.
Em Dourados e em boa parte do Estado e do país, não há interrupção de tráfego de veículos pequenos e de emergência, ônibus e cargas vivas, por exemplo.