Três homens identificados como Thiago Henrique Benitez Pádua, 32, Cláudio Rodrigues, 43, e Carlos Vieira de Aguiar Júnior, 39, foram presos durante desdobramento de Operação Assepsia, deflagrada pela Polícia Civil de Dourados no dia 05 deste mês.
O trio era responsável por traficar e financiar o tráfico de drogas na região.
De acordo com apurado pelo Dourados News, Thiago Henrique foi autuado durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, onde foram flagrados mais de 1 tonelada de maconha na residência do acusado. Ele estava na companhia da mulher, que não foi colocada na ocorrência.
Foi apreendido também um carro GM Prisma de cor preta.
A ação foi realizada nesta terça-feira (15/5) pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) e segundo o delegado responsável Rodolfo Daltro, a polícia tinha o conhecimento de que Thiago possuía uma caminhonete GM S10, porém, durante as apurações, descobriu-se que ele havia deixado o veículo em uma garagem de venda de carros, localizada na Avenida Coronel Ponciano, como garantia para empréstimo de dinheiro para compra de mais entorpecente.
Os policiais foram até o local, identificaram os proprietários — Cláudio Rodrigues e Carlos Vieira — e durante vistoria no local, encontraram dois revólveres, muito dinheiro e vários documentos.
Eles foram autuados por financiamento do tráfico de drogas.
Segundo Daltro, a finalidade da garagem não seria de comercialização de carro e sim como uma espécie de “casa de penhor”. A dupla recebia os veículos para assegurar os empréstimos de dinheiro com finalidade de aplicação no comércio ilegal de entorpecente.
Os investigadores foram também até a casa de Cláudio onde mais uma pistola foi encontrada e na em diligências na residência do sócio Carlos, mais dinheiro e outros documentos foram apreendidos confirmando a hipótese de ilegalidade da garagem.
Os empresários foram autuados e Cláudio também recebeu flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Policiais apreenderam durante a ação, dois carros — GM Prisma e S10 —, computador, três pistolas, munições, dinheiro, documentos, celulares, talões de cheques e 1,3 tonelada de maconha. Carlos responderá pelo 'financiamento' do tráfico.