Cruzeiro faz 7 a 0 em chilenos e aplica maior goleada da Libertadores neste ano


Por DAS AGÊNCIAS

Raposa teve reabilitação em alto estilo nesta noite, no Mineirão - Foto: Cruzeiro

Não é a primeira vez que o Mineirão recebe um grande jogo com sete gols para uma só equipe. Durante a Copa do Mundo de 2014, o Brasil foi goleado para a Alemanha por 7 a 1. O Cruzeiro fez mais na noite desta quarta-feira: marcou a mesma quantidade que os europeus, mas não sofreu tentos, triunfando com uma larga goleada por 7 a 0, pela Copa Libertadores.

Nem o mais otimista dos cruzeirenses acreditava em um placar tão largo. O Cruzeiro entrou no Mineirão para o duelo contra o Universidad de Chile, pela Copa Libertadores, com muita pressão nos ombros. Afinal, os últimos jogos da equipe, tanto pelo Brasileirão quanto pelo torneio continental, foram muito abaixo da média. Mas a intensidade foi de encontro a tensão da partida e a Raposa chegou a maior goleada da edição 2018 da competição.

O duelo foi válido pela 4ª rodada do grupo cinco da competição. O Cruzeiro entrou em campo apenas com dois pontos anotados e sem vencer. Era necessário o triunfo para a equipe seguir sonhando com algo dentro da competição, afinal, os adversários já estavam com pontuações melhores e não somar tentos neste momento dificultaria bastante as coisas.

O Cruzeiro atendeu. O time entrou muito pilhado em campo. No inicio do jogo, antes dos 20 primeiros minutos, o placar já era 2 a 0. Até o fim da etapa inicial o terceiro saiu. Com duas expulsões, a Raposa conseguiu marcar gols e melhorar sua condição dentro da Libertadores.

Após a vitória, o time de Mano Menezes deixou a terceira colocação para assumir a vice-liderança do grupo 5, com cinco pontos, empatado com a La U – separados pelos critérios de desempate. O Racing é o líder, com sete tentos, e o Vasco está na última colocação, com apenas um tento.

O Cruzeiro volta a campo pela Copa Libertadores na próxima quarta-feira, contra o Vasco, às 20h45 (de MS), no São Januário.

Primeiro tempo

O técnico Mano Menezes sabia da grande necessidade de vitória e por isso escalou seu time bastante ofensivo. Thiago Neves centralizado, Rafinha na direita, Arrascaeta na esquerda e Sassá como homem de área. No meio campo, Lucas Silva foi mantido na vaga de Ariel Cabral.

O Cruzeiro começou o jogo com muita intensidade. A Raposa buscava o ataque de todas as maneiras e o gol não demorou a sair. Logo aos 9 minutos, Thiago Neves foi parado com falta, na entrada da área. Ele mesmo na cobrança, colocou a bola para dentro.

A intensidade seguiu após o primeiro gol. A equipe celeste marcava a saída de bola da Universidad de Chile e complicava a vida dos defensores. Isso, inclusive, foi fundamental para o segundo gol azul.

Aos 17, Thiago Neves ganhou a bola no meio e lançou para Sassá. O atacante mandou por cima do goleiro e Rafinha completou. O lançamento do meia para o atacante parecia ser impedimento, mas a jogada foi rápida e somente com o replay a dúvida foi solucionada.

Quando o primeiro tempo passou da metade, a La U passou a gostar da partida. O time chileno trocava mais passes e criavam mais. Na maioria das vezes pelo lado esquerdo.

Quando a La U começou a gostar do jogo, o Cruzeiro fez mais um. Em lançamento na frente, Arrascaeta tenta driblar o goleiro e leva o pênalti. Na cobrança, Sassá afunda as redes.

Segundo tempo

Com um jogador sobrando, o Cruzeiro voltou mais relaxado para o segundo tempo. A tranquilidade celeste foi ampliada quando Echeverría também foi expulso.

Com dois de sobra em campo, o Cruzeiro ampliou o placar. Em cruzamento da direita, Arrascaeta afundou as redes marcando o quarto gol celeste.

A grande pressão do Cruzeiro seguiu. Minutos depois, em cruzamento na área, Sassá apareceu em velocidade e mandou a bola para o fundo das redes ampliando o placar.

O Cruzeiro teve oportunidades de fazer mais gols. Mas muitos lances foram desperdiçados na finalização.

Aos 29, mais um. Thiago Neves recebeu na área e marcou o sexto gol da Raposa.

O sétimo gol cruzeirense ocorreu aos 35. Em cruzamento da esquerda, feito por Egídio, Rafael Sóbis que tinha acabado de entrar fez mais um.


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