Amorim, Giroto e mais dois se apresentam à PF após habeas corpus ser derrubado

Eles são investigados por crimes como lavagem de dinheiro e corrupção



Giroto foi preso em 2015 quando operação foi desencadeada - Foto: Bruno Henrique/Correio do Estado/Arquivo

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o pedido de habeas corpus, o empresário João Amorim e o ex-secretário Edson Giroto se apresentaram à sede da Polícia Federal em Campo Grande nesta manhã. O empresário e cunhado de Giroto, Flávio Scrocchio, e o ex-servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, também se apresentaram nessa manhã.

O habeas corpus começou a ser julgado no dia 26 de setembro de 2017, quando o relator, ministro Marco Aurélio, votou no sentido de tornar definitiva a medida liminar concedida por ele.

João Amorim, que foi preso durante as investigações da Operação Lama Asfáltica, é acusado de crimes como lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, dispensa de licitação, fraude à licitação, fraude à licitação em prejuízo da Fazenda Pública, obtenção fraudulenta de financiamento, aplicação ilegal de recursos provenientes e associação criminosa.

A segunda fase da Operação Lama Asfáltica teve como foco o crime de lavagem de dinheiro, pois investigados teriam ocultado patrimônio decorrente de fraudes em licitações.

O grupo fraudava certames, pagava às empreiteiras - uma delas a Proteco, de João Amorim - por serviços não executados ou feitos com qualidade inferior ao contratado.

O dinheiro arrecadado com os crimes era usado para compra de fazendas e imóveis urbanos em nome de familiares e pessoas de confiança dos envolvidos.


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