Deputados estaduais aprovaram há pouco em segunda votação o projeto de lei 253/2017 que autoriza a reforma da previdência em Mato Grosso do Sul. A proposta teve o sim de 13 parlamentares e sete se posicionaram contrários.
A sessão foi marcada pelo protesto dos servidores públicos que desde a segunda-feira (27) ocupavam as imediações da Assembleia Legislativa. Pela manhã, foi solicitado o reforço policial da Tropa de Choque da PM.
Momentos antes de se iniciar a sessão, houve tumulto e vidros quebrados na Casa de Leis.
Os policiais militares precisaram revidar utilizando bombas de efeito moral contra os mais exaltados. Dentro do plenário a entrada foi limitada e o reforço de segurança continuou.
Durante a votação, os parlamentares que se posicionaram favoráveis à medida foram vaiados e alvo de protestos.
Na quinta-feira passada a sessão chegou a ser suspensa e a segunda votação da proposta do Executivo não chegou a ser votada. Desde ontem o funcionalismo público tem pressionado os deputados para que o projeto não seja votado antes de ser melhor debatido.
O governo do Estado alega a necessidade da reformulação para que haja equilíbrio nas contas.
Os manifestantes são contrários ao projeto que eleva a contribuição da Previdência. Mas o ponto que gera maior discordância é a fusão dos dois fundos previdenciários existentes – um deficitário e o outro superavitário em R$ 400 milhões.