Falta de atenção e sinalização insuficiente podem ter causado acidente com duas mortes


Por Midiamax

Um conjunto de erros pode ter sido a causa do acidente que matou dois douradenses por volta das 12h40 de hoje no Km 85 da rodovia BR 463 entre Dourados e Ponta Porã.

O primeiro erro poder ter sido cometido pela empresa que estava realizando obras de manutenção de rodovia que deve ter falhado na sinalização da via.

O segundo erro pode ter sido a falta de atenção do motorista Welton José Mendes Moreira, de 34 anos, da carreta Volvo com placas KLN 2142 que acabou provocando o acidente.

O chamado “pare e siga” por causa das obras de manutenção foi obedecido pelos veículos que estavam parados esperando a liberação da via.

O caminhão Volvo não conseguiu ver os veículos parados e acabou batendo na traseira do Volkswagen Parati placas HQH-3503 dirigido por Heleno Antonio Gonçalves, de 39 anos de idade, que morreu instantaneamente.

Em seguida houve o engavetamento de outros três veículos. O segundo a ser atingindo pela carreta foi o Fiat Prêmio com placas HQH 6621 conduzido por Irineu do Nascimento Silva, de 55 anos, que também morreu na hora.

Uma caminhonete S10, com placa OBD 8170, e um Fiat Strada com placas QAE 5258 dirigido por Adilson Jair Kaiser também foram atingido pela carreta. Os condutores que não sofreram ferimentos.

A Polícia Rodoviária constatou que não tinha marcas de frenagem na rodovia e isto prova que o caminhão não viu que os veículos estavam parados esperando a liberação do “pare e siga”. O motorista do caminhão foi submetido ao teste de alcoolemia e não foi constatado vestígio de álcool em seu sangue além de não ter sofrido ferimentos.

HELENO E IRINEU

Heleno Gonçalves, dezembro de 2008 quando tinha 30 anos de idade, foi vítima de um acidente no KM 268 da BR 163 em Dourados.

Na ocasião ele estava pilotando uma moto Honda Biz placas HSQ 6062 de acabou saindo ileso. A moto em que estava teve um pneu estourado e acabou saindo da pista e colidindo com uma guia de concreto. A passageira Cláudia Bezerra da Silva teve ferimentos leves.

Irineu era evangélico e tinha uma empresa que comercializava enxovais em vários municípios da região da Grande Dourados. (Matéria alterada às 20h01 para acréscimo de informações).

 

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