Hugo Aparecido Sinfronio,41, se apresentou na tarde desta quarta-feira (30), no 2°Distrito Policial em Dourados, confessou ter feito disparos durante festa de família ocorrida no distrito de Indápolis, no domingo, mas diz "não ter visto se atingiu alguém". Ele alega legítima defesa no caso. Na confusão Reinaldo de Oliveira Alves, 35, acabou morto, entenda.
Conforme depoimento prestado por ele ao delegado José Carlos Almussa, ele estaria junto a família desde às 8h, em um local que ocorria um churrasco próximo a casa onde ocorreu os disparos por volta das 18h.
Ainda no churrasco, ocorreu a discussão pelo sumiço de uma chave dele com a esposa. Neste momento os cunhados dele e outros familiares teriam entrado na briga, a qual acabou sendo interrompida pelo proprietário do local que pediu que parassem, segundo ele. Todos resolveram deixar o local.
Ele afirma que por não ter encontrado a chave de sua moto foi para a casa dos familiares a empurrando, sendo que a esposa foi com o carro que estava sob responsabilidade dele e era da empresa.
Quando eles chegaram a residência, os familiares teriam tornado a discutirem com ele, momento em que um cunhado dele, o "Ramalho" quebrou o vidro do carro com socos.
Ele afirma que tentou contato com a Polícia Militar por três vezes, mas, não conseguiu atendimento. Após isso, ele conta que entrou na casa e pegou a arma calibre 38 e efetuou disparos para o alto e deixou o local a pé e "não viu se atingiu alguém".
No trajeto, ele cita notar ter sido perseguido, sem ser possível identificar por quem, momento em que se escondeu em uma valeta.
Hugo alega que quando fugiu perdeu a arma a qual efetuou os disparos.
Ele foi ouvido e liberado pela Polícia Civil que pretende ouvir outras pessoas presentes na confusão.
O delegado destacou que responde em liberdade, no entanto, não é descartado que ele tenha a prisão decretada se assim os levantamentos apontarem.