O diretor-presidente do Detran, Gerson Claro Dino, explicou que a Operação Antivírus, deflagrada hoje pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), tem como objetivo contratos da gestão passada.
Ele, o ex-deputado Ary Rigo e outros três funcionários do órgão foram presos pelo Ministério Público Estadual.
"São investigações de contratos de informática os quais nós estamos, desde o começo até por determinação do governador, fazendo um rigoroso trabalho de fiscalização, inclusive rescindindo”, declarou Gerson Claro.
A prisão de Ary Rigo é temporária e tem relação com o envolvimento dele nos contratos com uma das empresas investigadas pelo Gaeco.
Ele detalhou que já foram três contratos de informática que o Detran não renovou e rescindiu.
“Pelo que estou vendo esse último é um contrato que a gente rescindiu da Itel Informática e da AAC Informática Ltda e a gente contratou uma empresa por 1/3 do valor que era prestado”, completou.
Segundo ele, trata-se de contrato de R$ 1,5 milhão que foi cancelado. Outra empresa, Mastercase, cobrou R$ 350 mil pelo serviço. O objeto do contrato é o registro de documentos financiados.
Conforme Gerson Claro, todos firmados na gestão passada e já rescindidos pela atual gestão. Não há confirmação se essas empresas citadas pelo diretor do Detran é que estão sendo investigadas pelo Gaeco.
Além do diretor-presidente do Detran, que foi preso, foram levados coercitivamente por agentes do Gaeco o diretor-adjunto, Donizete Aparecido da Silva, o diretor de tecnologia da informação, Gerson Tomi e o diretor de Administração e Finanças, Celso Braz.
OPERAÇÃO ANTIVÍRUS
Objetivo da Operação Antivírus, deflagrada na manhã de hoje pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no Detran em Campo Grande, é investigar contratos de informática celebrados entre empresas e o Poder Público.
Ao todo, serão cumpridos nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 de busca e apreensão.