No dia de ontem, 17, os professores em greve, em Laguna Carapã analisaram um documento da Administração Municipal contendo três propostas para a categoria. Em todas elas houve pontos de consenso, porém em um ou outro aspecto, os profissionais deveriam optar por benefícios diferenciados.
O ponto comum nas propostas encontravam-se no pagamento (pela primeira vez) do adicional de férias referente aos 15 dias de férias do mês de julho, Cumprimento do art. 175, parágrafo 2º da Lei 002/94 (Estatuto dos Servidores Público), referente ao pagamento dos quinquênios, porém, divergiam em dois pontos fundamentais relacionados à tabela de progressão salarial e acréscimo no salário dos professores.
Numa das propostas, os profissionais receberiam aumento no percentual da tabela, no entanto o executivo exige a adequação da mesma através de alterações e acrescentando níveis de progressão para mestres e doutores. Nas outras propostas a administração propõe que a tabela não sofra nenhuma alteração. Neste último caso, se os professores aceitassem não modificar a tabela, receberiam 2% de reajuste salarial.
Os professores identificaram alguns avanços importantes nas propostas, no entanto decidiram por elaborar uma contraproposta e manter a greve. O problema foi a forma como as concessões foram apresentadas, sugerindo que os educadores optassem por alguns benefícios em detrimento a outros.
Assim que passar pelo jurídico do sindicato, um novo documento será enviado ao prefeito municipal apontando para as novas reivindicações dos professores grevistas, por enquanto o alvo é fortalecer o movimento e se manter firme até que o Executivo Municipal melhore as concessões ou aceite o que foi sugerida pela Assembleia.
NOTA A POPULAÇÃO DA PREFEITURA
Venho através do presente, apresentar à população as informações seguintes acerca da greve dos professores:
No dia 16/08 a tarde, eu e minha assessoria nos reunimos com os vereadores e representantes do SIMTEB para discutir acerca dos assuntos colocados como motivo para a greve, conforme Ofício protocolado, sendo que todos colocaram suas posições e me comprometi a oficializar as propostas acordadas.
Hoje, protocolei junto ao SIMTEB três propostas para acabar com a greve:
PRIMEIRA PROPOSTA
- Pagamento (pela primeira vez) do adicional de férias referente aos 15 dias de férias do mês de julho no dia 23 de agosto próximo para os professores efetivos, totalizando assim pagamento de adicional pelos 45 dias de férias que os mesmos possuem direito;
• Cumprimento do art. 175, parágrafo 2º da Lei 002/94 (Estatuto dos Servidores Público), referente ao pagamento dos quinquênios, desde o período de contratados, com a confecção de um acordo coletivo, em que o pagamento dos retroativos será perdoado e o pagamento passará a ser efetuado a partir do salário do mês de outubro de 2017; - Conceder aumento no coeficiente entre os níveis, os quais passarão a ser: nível II de 1,30% para 1,32% e o nível III de 1,40% para 1,42% a partir do pagamento de outubro de 2017 e nível II será 1,35%, com nível III sendo 1,45% a partir do pagamento de janeiro do próximo ano, com a adequação da tabela da Lei nº 536/2017.
Inclusão dos níveis IV - mestrado e V - doutorado na tabela dos coeficientes; com os valores 1,52% para o nível IV e 1,62% para o nível V, o qual passará a valer a partir do pagamento do mês de outubro, junto com a adequação da Lei nº 536/2017.
SEGUNDA PROPOSTA
- Pagamento (pela primeira vez) do adicional de férias referente aos 15 dias de férias do mês de julho no dia 23 de agosto próximo para os professores efetivos, totalizando assim pagamento de adicional pelos 45 dias de férias que os mesmos possuem direito;
• Cumprimento do art. 175, parágrafo 2º da Lei 002/94 (Estatuto dos Servidores Público), referente ao pagamento dos quinquênios, desde o período de contratados, com a confecção de um acordo coletivo, em que o pagamento dos retroativos será perdoado e o pagamento passará a ser efetuado a partir do salário do mês de outubro de 2017;
• Permanência da tabela da Lei nº536/2017 como está, com aumento real para os professores, no percentual de 2% a partir do salário de janeiro de 2018, além do reajuste anual do piso salarial.
TERCEIRA PROPOSTA
- Pagamento (pela primeira vez) do adicional de férias referente aos 15 dias de férias do mês de julho para os professores efetivos, totalizando assim pagamento de adicional pelos 45 dias de férias que os mesmos possuem direito;
• Permanência da tabela da Lei nº536/2017 como está, com aumento real para os professores, no percentual de 2% a partir do salário de outubro de 2017.
• Cumprimento do art. 175, parágrafo 2º da Lei 002/94 (Estatuto dos Servidores Público), referente ao pagamento dos quinquênios, desde o período de contratados, com a confecção de um acordo coletivo, em que o pagamento dos retroativos será perdoado e o pagamento passará a ser efetuado a partir do salário do mês de janeiro de 2018;
Assim, quero deixar claro, que mesmo diante das grandes dificuldades financeiras que o nosso município tem enfrentado, estou optando por valorizar o profissional, considerando que educação é uma das prioridades em minha gestão. (Com Informações do Facebook do Itamar Bilibio)
