Execução de policial com 50 tiros pode ter relação com máfia dos cigarreiros

A dupla chegou em uma Fiat Strada branca


Midiamax

O assassinato do policial civil aposentado Giuvan de Oliveira Barbosa, de 52 anos, que foi executado com mais de 50 tiros, poderia estar ligado ao crime de contrabando de cigarros, segundo fontes policiais. A 'máfia cigarreira' teria um esquema para, supostamente, passar carretas pela cidade e faria ameaças a quem 'pudesse atrapalhar'.

Giuvan estava sentado conversando com outras três pessoas em uma garagem de carros, quando a dupla chegou em uma Fiat Strada branca. Os dois autores, jovens armados com pistolas 9 milímetros, efetuaram os tiros, trocaram os pentes das armas e continuaram com os disparos.

Após o crime, os dois fugiram. Policiais de cidades próximas foram à cidade para ajudar nas diligências e investigações.

O corpo de Giuvan foi levado ao Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) de Dourados. O delegado Amylcar Romero, que está à frente do caso também está na cidade para onde o corpo foi levado.

Outro atentado

Há exatos três meses, o investigador foi vítima de um atentado e chegou a ficar internado na Santa Casa da Capital depois de ser ferido a tiros de fuzil. Na época, o policial chegava à residência em uma Ford Ranger, quando foi interceptado por dois homens em um Fiat Uno.

Usando um fuzil calibre.762, os suspeitos dispararam contra ele. Giuvan foi atingido, mas conseguiu sair pela porta do passageiro da Ranger.

Giuvan foi atingido por cerca de 5 tiros. Após os bandidos fugirem, o policial dirigiu até o Pronto Socorro, onde pediu socorro. O investigador aposentado foi transferido para Santa Casa de Campo Grande, ficou internado e depois de liberado voltou à cidade, onde nesta quinta-feira foi morto.

Na data do primeiro crime, Giuvan afirmou a Polícia Militar que vinha recebendo ameaças por telefone há dias.

Há exatos três meses, o investigador foi vítima de um atentado e chegou a ficar internado na Santa Casa da Capital

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