Repetindo o feito da irmã, já dona de uma medalha de ouro no atletismo, Ricardo Costa levou o Brasil ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez na Paraolimpíada do Rio, nesta quinta-feira. Ele compete no salto em distância na categoria T11, para cegos.
Com 34 anos e nascido em Três Lagoas, Leste do Estado, ele começou a treinar em 2002, em Campo Grande, e nunca mais parou. Na mesma prova no Mundial de Doha, no ano passado, terminou em quarto lugar.
Costa conta que sua inspiração é a irmã mais nova, Silvania Costa de Oliveira, que também compete no o salto em distância para cegos e defenderá o Brasil na sexta-feira. Em Doha, em 2015, ela levou o ouro e se tornou campeã mundial.
Além de dividirem o talento para o esporte e disputar a mesma categoria, Ricardo e Silvania também têm em comum a doença de Stargardt. A síndrome é congênita e acomete os olhos, levando à perda gradual da visão. O sul-mato-grossense tinha problemas para enxergar desde os dois anos de idade, mas só foi diagnosticado com a doença aos 11, quando perdeu completamente a visão. (Com BBC Brasil)