Candidato ao Senado, coronel agride eleitora


G1

O candidato à vaga de Alagoas ao Senado pelo PEN, Coronel Brito, foi flagrado em vídeo dando um tapa no rosto de uma eleitora que estava na fila para votação seção eleitoral na Escola de Ensino Fundamental Padre Pinho, no bairro da Cruz das Almas, em Maceió. O vídeo que mostra o momento da agressão (clique aqui para assistir) circulou em aplicativos para smartphone e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) determinou a prisão de Brito.

A reportagem do G1 tentou entrar em contato com o candidato, mas não obteve sucesso.



A assessoria de comunicação do TRE confirmou que a determinação para prender Coronel Brito partiu da presidente do Tribunal, a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento.

Segundo testemunhas, Brito agrediu com tapas e cotoveladas Marta Celeste de Oliveira, 39, que aguardava na fila para votar. De acordo com o marido da vítima, Amaury Franco, o candidato chegou à seção acompanhado de assessores e do candidato ao governo do estado Coronel Goulart (PEN) e passou na frente dos eleitores que aguardavam na fila.

"Ele estava com os assessores e queriam furar fila, aí as pessoas começaram a reclamar. Um rapaz que também estava na fila começou a discutir com ele, aí como minha mulher estava perto, ele deu dois tapas no rosto dela e uma cotovelada. Ele ainda chamou a polícia para querer prender o rapaz", conta o marido da vítima.

A promotora de Justiça, Maria José Alves, esteve, por coicidência, na Escola de Ensino Fundamental Padre Pinho, minutos depois do ocorrido. E diante dos fatos, tomou as medidas cabíveis como orientar a vítima e testemunhas a prestarem queixa na Central de Flagrantes. "O crime foi configurado como contravenção penal de vias de fato. É por esse ilícito que ele deverá ser denunciado pelo Ministério Público, sendo enquadrado na Lei nº 9.099/95, acrescentou a promotora.


Por meio de nota à imprensa, a Polícia Militar informou que já tomou conhecimento dos fatos e que tomará as medidas cabíveis. A PM disse ainda que vai instaurar um procedimento administrativo para apurar se houve omissão por parte dos militares que presenciaram a agressão.


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